Ao que parece, os drs. Passos Coelho e Paulo Portas andam muitíssimo afobados em ressuscitar o cadáver esquisito. Não desejam, pelos vistos, seguir a parábola de Santo Agostinho sobre o ser e o ter; sobre o despojamento dos bens materiais em favor de uma empolgante ascensão espiritual. E cito Santo Agostinho porque eles o nomeiam, dizendo condenar a tirania das desigualdades. Mas a direita que representam é mais inclinada a ter - para desprezar o ser. E a referência ao teólogo é da ordem da retórica.
Somos amistosos e curiosos, inteligentes e irreverentes, engraçados e atarefados, brincalhões e trapalhões, optimistas e saudosistas, pensativos e cognitivos, ingénuos e ténuos, divertidos e vividos, sabichões e amigalhões, honestos e lestos, vaidosos e afectuosos, empenhados e assanhados, extravagantes e acutilantes, compreensivos e objectivos, sociáveis e admiráveis, distraídos e agradecidos, orgulhosos e atenciosos, pacatos e sensatos. Mas... atenção! Não nos comam!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Ressuscitar o cadáver esquisito - AD
Ao que parece, os drs. Passos Coelho e Paulo Portas andam muitíssimo afobados em ressuscitar o cadáver esquisito. Não desejam, pelos vistos, seguir a parábola de Santo Agostinho sobre o ser e o ter; sobre o despojamento dos bens materiais em favor de uma empolgante ascensão espiritual. E cito Santo Agostinho porque eles o nomeiam, dizendo condenar a tirania das desigualdades. Mas a direita que representam é mais inclinada a ter - para desprezar o ser. E a referência ao teólogo é da ordem da retórica.
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