“Percebo que os governantes tentem incutir o máximo de confiança nos agentes, mas também percebo que os governantes não devem faltar à verdade aos eleitores, aos contribuintes, a todos os agentes de um país”.
O lado trágico está aqui: as eleições não se ganham com verdades; ganham-se com mentiras porque os portugueses preferem-nas.
Somos amistosos e curiosos, inteligentes e irreverentes, engraçados e atarefados, brincalhões e trapalhões, optimistas e saudosistas, pensativos e cognitivos, ingénuos e ténuos, divertidos e vividos, sabichões e amigalhões, honestos e lestos, vaidosos e afectuosos, empenhados e assanhados, extravagantes e acutilantes, compreensivos e objectivos, sociáveis e admiráveis, distraídos e agradecidos, orgulhosos e atenciosos, pacatos e sensatos. Mas... atenção! Não nos comam!
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Governantes
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